Un relato de Felipe Brait de los Colectivos Frente 3 de Fevereiro, EU NÃO SOMO y EIA – Experiência Imersiva Ambiental acerca de su Residencia Temporal en Barcelona. España[más abajo en español]
Relato para Residência Temporal
Ser estrangeiro para se firmar local
Conheci o projeto Residência Temporal e Desislaciones em Fevereiro de 2008 a través de amigos e pessoas com quem trabalho.
Quando planejei minha viagem para Espanha em maio, entrei em contato com Rosa (coordenadora dessas plataformas) que ofereceu ajuda em me receber em Barcelona por 1 semana.
Em 28 de julho de 2008 cheguei em Barcelona as 10 da noite.
O processo de trabalho pensado para Barcelona, era ao mesmo tempo, um ciclo de investigações culturais entre coletivos de produção autônomos, artistas independentes e instituições culturais. Nesse período, a intenção também era realizar um trabalho através do composto EU NÃO SOMO, projeto de arte colaborativa, intervenção urbana e performance do qual coordeno junto com a artista Mariana Marcassa, a pesquisa pensada se chama 7 Vidas para Deambular, que pretendemos futuramente publicar pela plataforma DESISLACIONES.
Nesse convívio de 1 semana na casa de Rosa, pudemos mais do que intercambiar conhecimentos construir uma grande amizade. Amizade calcada em compartilhar emoções e reflexões no que se refere a entender nossas complexidades contemporâneas num mundo globalizado cada vez mais exclusor. Nossas afinidades em nossos processos de trabalho fez que nosso convívio fosse muito produtivo com relação a possibilidades de desdobramentos em projetos culturais de formação e investigação na América Latina e na Europa. Compartilhamos os mesmos dilemas existentes no choque entre o eixo euro-latinoamericano, assim como a preocupação em melhor nos organizarmos para exercer nosso direito de autonomia.
Em nossas andanças e caminhadas por Barcelona, interconectamos amigos, redes de conhecimento e produção, cervejas em bares, festas noturnas e expectativas de produção e atuação social.
A noite, éramos saudados com um delicioso macarrão com polvos pela irmã de Rosa, a escritora chilena Claudia Apablaza.
Ser latino na Espanha é muito dicotômico. Atraente pelo exotismo, excluído pelo subdesenvolvimento. Dos olhares envoltos em vontade e também em desdém.
Nossa convivência potencializou discussões políticas no campo social, vertendo similaridades acerca da potencia criativa presente em nosso continente.
Como disse em seu relato Jorge Sepúlveda, "minha pátria é o lugar onde estou", complemento dizendo que : Minha nação são as pessoas com as quais convivo.
No ápice da especulação imobiliária, no auge da cidade espetáculo, da cidade marca global, as diferenças ainda não se solidificam como alternativa ao desgaste dos velhos saberes. O que poderia ser aproveitado da diversidade se perde no medo estampado pelas crises. Os bloqueios sociais tendem a se intensificarem uma vez que a falta de crescimento econômico sobrejulgara os que já foram julgados.
Resta a máquina operante dos micro-pólos de resistência saber dosar aplicações que amenizem o impacto da exclusão com seu ranço conservador e ultrapassado que não condiz com a realidade globalizada qual a cidade de Barcelona quer se promover.
Tomando a cidade como campo de estudo para nossas ações nos deparamos com a complexidade das relações que os grandes centros urbanos tem, a parte que se conecta aos problemas e contextos que são similares e globais, e também, ao caráter especifico de cada cidade, onde teias culturais abocanham suas presas buscando saciar uma fome eterna de valorização e inclusão, num contexto que muitas vezes jamais existira.
Em Barcelona pude sentir o que meu corpo tanto buscava, a importância de ser brasileiro no Brasil, a essência de ser Latino Americano no mundo.
Sou muito grato a plataforma Residência Temporal, e deixo aqui registrado que pretendo colaborar de meu país com o projeto da maneira que consigamos nos articular, com solidariedade, respeito e ação.
Poesia - Relato
A cidade, tato, seus atos.
Cosmoconsumificação desenfreada.
As plásticas da resistência massificadas pela agonia.
Falta ar.
No verão, calor. No outono, frio.
Das nuvens que surgem do medo, dos vazios.
Das ostentações.
Da potencia ibérica do prazer, o poder do turismo, a exclusão.
No aconchego dos encontros, construíamos conhecimento, com humildade, se entendendo a entender.
Olhares e vontades se transformaram em oficinas itinerantes pelo nosso caminhar.
Saber aspirar o que é belo e essencial.
A entropia da paisagem.
Sinestesias.
Poesia - Relato
A cidade, tato, seus atos.
Cosmoconsumificação desenfreada.
As plásticas da resistência massificadas pela agonia.
Falta ar.
No verão, calor. No outono, frio.
Das nuvens que surgem do medo, dos vazios.
Das ostentações.
Da potencia ibérica do prazer, o poder do turismo, a exclusão.
No aconchego dos encontros, construíamos conhecimento, com humildade, se entendendo a entender.
Olhares e vontades se transformaram em oficinas itinerantes pelo nosso caminhar.
Saber aspirar o que é belo e essencial.
A entropia da paisagem.
Sinestesias.
Felipe Brait
Artista Plástico, Produtor Cultural Independente e Ativista
Barcelona - Novembro de 2008
Coletivo FRENTE 3 DE FEVEREIRO
www.frente3defevereiro.com.brArtista Plástico, Produtor Cultural Independente e Ativista
Barcelona - Novembro de 2008
Coletivo FRENTE 3 DE FEVEREIRO
EIA – Experiência Imersiva Ambiental
www.mapeia.net
EU NÃO SOMO
www.flickr.com/photos/eunaosomo
[español]
Relato para Residencia Temporal
Ser extranjero para afirmarse local
Conocí el proyecto Residencia Temporal y Desislaciones en Febrero de 2008 a través de amigos y personas con quién trabajo.
Cuando planeé mi viaje a España en Mayo, entré en contacto con Rosa (coordinadora de esas plataformas) que me ofreció ayuda en recibirme en Barcelona por 1 semana.
El 28 de Julio de 2008 llegué a Barcelona a las 10 de la noche. El proceso de trabajo pensado para Barcelona, era a la vez, un ciclo de investigaciones culturales entre colectivos de producción autónomos, artistas independientes e instituciones culturales. En ese período, la intención también era realizar un trabajo a través de EU NÃO SOMO, proyecto de arte colaborativo, intervención urbana y performance del cual coordino junto con la artista Mariana Marcassa, la investigación pensada se llama 7 Vidas para Deambular, que pretendemos futuramente publicar en la plataforma DESISLACIONES.
En esa convivencia de 1 semana en la casa de Rosa, pudimos más que intercambiar conocimientos; construir una gran amistad. Amistad basada en compartir emociones y reflexiones en lo que se refiere a entender nuestras complejidades contemporáneas en un mundo globalizado cada vez más excluyente. Nuestras afinidades en nuestros procesos de trabajo hizo que nuestra convivencia fuera muy productiva en relación a las posibilidades de desdoblamientos en proyectos culturales de formación e investigación en América Latina y en Europa. Compartimos los mismos dilemas existentes en el choque entre el eje euro-latinoamericano, así como la preocupación de organizarnos mejor para ejercer nuestro derecho de autonomía.
En nuestras andanzas y caminatas por Barcelona, interconectamos amigos, redes de conocimiento y producción, cervezas en bares, fiestas nocturnas y expectativas de producción y actuación social.
En la noche, éramos saludados con unos deliciosos macarrones con salsa por la hermana de Rosa, la escritora chilena Claudia Apablaza.
Ser latino en España es muy dicotómico. Atractivo por el exotismo, excluído por el subdesarrollo. Miradas envueltas en gana y también en desdén.
Nuestra convivencia potenció discusiones políticas en el campo social, vertiendo simitudes acerca de la potencia creativa presente en nuestro continente.
Como dice en su relato Jorge Sepúlveda: "mi patria es el lugar donde estoy", complemento diciendo que “mi nación son las personas con las cuales convivo.”
En el ápice de la especulación inmobiliaria, en el auge de la ciudad espectáculo, de la ciudad marca global, las diferencias aún no se solidifican como alternativa al desgaste de los viejos saberes. Lo que podría ser aprovechado de la diversidad se pierde en el miedo estampado por las crisis. Los bloqueos sociales tienden a intensificarse una vez que la falta de crecimiento económico sobre-juzga a los que ya fueron juzgados.
Queda que la máquina operante de los micro-polos de resistencia sepan adosar aplicaciones que amenicen el impacto de la exclusión con su rango conservador y ultrapasado que no condice con la realidad globalizada que la ciudad de Barcelona quiere promover.
Tomando la ciudad como campo de estudio para nuestras acciones nos encontramos con la complejidad de las relaciones que los grandes centros urbanos tienen, la parte que se conecta a los problemas y contextos que son similares y globales, y también, al carácter específico de cada ciudad, donde tejidos culturales abocan sus presas buscando saciar un hambre eterno de valorización e inclusión, en un contexto que muchas veces jamás existirá.
En Barcelona pude sentir lo que mi cuerpo tanto buscaba, la importancia de ser brasileño en Brasil, la esencia de ser Latinoamericano en el mundo.
Estoy muy agradecido de la plataforma Residencia Temporal, y dejo aquí registrado que pretendo colaborar desde mi país con el proyecto de la manera que lo consigamos articular, con solidaridad, respeto y acción.
Poesía – Relato
El 28 de Julio de 2008 llegué a Barcelona a las 10 de la noche. El proceso de trabajo pensado para Barcelona, era a la vez, un ciclo de investigaciones culturales entre colectivos de producción autónomos, artistas independientes e instituciones culturales. En ese período, la intención también era realizar un trabajo a través de EU NÃO SOMO, proyecto de arte colaborativo, intervención urbana y performance del cual coordino junto con la artista Mariana Marcassa, la investigación pensada se llama 7 Vidas para Deambular, que pretendemos futuramente publicar en la plataforma DESISLACIONES.
En esa convivencia de 1 semana en la casa de Rosa, pudimos más que intercambiar conocimientos; construir una gran amistad. Amistad basada en compartir emociones y reflexiones en lo que se refiere a entender nuestras complejidades contemporáneas en un mundo globalizado cada vez más excluyente. Nuestras afinidades en nuestros procesos de trabajo hizo que nuestra convivencia fuera muy productiva en relación a las posibilidades de desdoblamientos en proyectos culturales de formación e investigación en América Latina y en Europa. Compartimos los mismos dilemas existentes en el choque entre el eje euro-latinoamericano, así como la preocupación de organizarnos mejor para ejercer nuestro derecho de autonomía.
En nuestras andanzas y caminatas por Barcelona, interconectamos amigos, redes de conocimiento y producción, cervezas en bares, fiestas nocturnas y expectativas de producción y actuación social.
En la noche, éramos saludados con unos deliciosos macarrones con salsa por la hermana de Rosa, la escritora chilena Claudia Apablaza.
Ser latino en España es muy dicotómico. Atractivo por el exotismo, excluído por el subdesarrollo. Miradas envueltas en gana y también en desdén.
Nuestra convivencia potenció discusiones políticas en el campo social, vertiendo simitudes acerca de la potencia creativa presente en nuestro continente.
Como dice en su relato Jorge Sepúlveda: "mi patria es el lugar donde estoy", complemento diciendo que “mi nación son las personas con las cuales convivo.”
En el ápice de la especulación inmobiliaria, en el auge de la ciudad espectáculo, de la ciudad marca global, las diferencias aún no se solidifican como alternativa al desgaste de los viejos saberes. Lo que podría ser aprovechado de la diversidad se pierde en el miedo estampado por las crisis. Los bloqueos sociales tienden a intensificarse una vez que la falta de crecimiento económico sobre-juzga a los que ya fueron juzgados.
Queda que la máquina operante de los micro-polos de resistencia sepan adosar aplicaciones que amenicen el impacto de la exclusión con su rango conservador y ultrapasado que no condice con la realidad globalizada que la ciudad de Barcelona quiere promover.
Tomando la ciudad como campo de estudio para nuestras acciones nos encontramos con la complejidad de las relaciones que los grandes centros urbanos tienen, la parte que se conecta a los problemas y contextos que son similares y globales, y también, al carácter específico de cada ciudad, donde tejidos culturales abocan sus presas buscando saciar un hambre eterno de valorización e inclusión, en un contexto que muchas veces jamás existirá.
En Barcelona pude sentir lo que mi cuerpo tanto buscaba, la importancia de ser brasileño en Brasil, la esencia de ser Latinoamericano en el mundo.
Estoy muy agradecido de la plataforma Residencia Temporal, y dejo aquí registrado que pretendo colaborar desde mi país con el proyecto de la manera que lo consigamos articular, con solidaridad, respeto y acción.
Poesía – Relato
La ciudad, tacto, sus actos.
Cosmoconsumificación desenfrenada.
Las prácticas de resistencia masificadas por la agonía.
Falta aire.
En el verano, calor. En el otoño, frío.
De las nubes que surgen del miedo, de los vacíos.
De las ostentaciones.
De la potencia ibérica del placer, el poder del turismo, la exclusión.
En la proximidad de los encuentros, construíamos conocimiento, con humildad, entendiéndose a entender.
Miradas y ganas se transformaron en talleres itinerantes por nuestro caminar.
Saber aspirar lo que es bello y esencial.
La entropía del paisaje.
Sinestesias.
Cosmoconsumificación desenfrenada.
Las prácticas de resistencia masificadas por la agonía.
Falta aire.
En el verano, calor. En el otoño, frío.
De las nubes que surgen del miedo, de los vacíos.
De las ostentaciones.
De la potencia ibérica del placer, el poder del turismo, la exclusión.
En la proximidad de los encuentros, construíamos conocimiento, con humildad, entendiéndose a entender.
Miradas y ganas se transformaron en talleres itinerantes por nuestro caminar.
Saber aspirar lo que es bello y esencial.
La entropía del paisaje.
Sinestesias.
Felipe Brait
Artista Plástico, Productor Cultural Independente e Activista
Barcelona - Noviembre de 2008
Coletivo FRENTE 3 DE FEVEREIRO
http://www.frente3defevereiro.com.br/
EIA – Experiência Imersiva Ambiental
http://www.mapeia.net/
EU NÃO SOMO
www.flickr.com/photos/eunaosomo
Artista Plástico, Productor Cultural Independente e Activista
Barcelona - Noviembre de 2008
Coletivo FRENTE 3 DE FEVEREIRO
http://www.frente3defevereiro.com.br/
EIA – Experiência Imersiva Ambiental
http://www.mapeia.net/
EU NÃO SOMO
www.flickr.com/photos/eunaosomo
No hay comentarios:
Publicar un comentario